Letra sublime do Sagrado Coração da Terra.

Libertas

Sagrado Coração da Terra

Como é difícil cantar o sublime

Num País de miséria e prosperidade

Se em nossas ruas crianças são bichos

Como falar da Mãe Liberdade?

Quantas vezes mais teremos que morrer pela utopia.

Mártires do grande sonho humano:

A comunhão, a tribo, o amor, o pão, a liberdade.

Me diz quem é livre e senhor de si mesmo.

Quem não é escravo de suas paixões.

Quem domina sua mente e seus medos.

No voragem de fogo dos corações.

Na febre das grandes cidades

Quem não sofre o jgo e arrasta grilhões

Com o peso da dor da humanindade

Quem não chora perdido na noite?

Alguém nos falou da liberdade: Olhai os lírios do campo

e as aves do céu; Não semeiam nem fiam; Escutai seu canto.

No coração da amazônia, nas cavernas do himalaia

O curumim e o sábio sabem andar no fio da navalha.

Liberdade - Só esses podem chamar teu nome

Abre as asas sobre nós e mata nossa fome.

Como pode o teu Mundo nascer

Se o velho Homem em nós não morrer?

Sê nossa mãe e nossa luz

Nosso farol, Liberdade ainda que tarde!

A rosa estrela me diz:

Já vejo a glória da manhã.

As águas douradas de aquário vertidas em nós.

LIBERTAS QUAE SERA TAMEM

http://www.youtube.com/watch?v=mNK80etghKQ

Antigo escrito de 20 de setembro de 2012

As agruras do deserto me assombram

As vestes do destino semeiam minha longitude

A Saga do Amor irrompe em meu coração

Como epitáfios sinistros do tempo

Sou o senhor da liberdade

Capitão dos meus sonhos mais pueris

Vivo com inquietude e Utopias juvenis

Felicidade e dor convivendo de maneira Intensa

Ultraje da imensidão existencial

Viver é estar coberto de glórias

Pelo milagre da vida

Pelo milagre da morte

Lascívia e Luxúria incontestes

Beleza incessante de Lições altivas

Eterna batalha de sentimentos Vívidos

Singular Clareza de Vontade de Potência

Somos aprendizes condicionados

Presos pelas amarras da Vida

Escravos do tempo

Escravos de nós mesmos

O alvorecer está próximo

Assim como as Linhas imaginárias

Apreciemos então os horrores da mente

Para Apreciarmos o Explendor da Semente

Wallace Trovador

A Carta

Os tempos modernos deram duros golpes em antigos hábitos há muito arraigados em nossas vidas. Entre todos esses hábitos, um dos que mais lamento é a confecção de cartas. A velha missiva dá um banho de profundidade na rasura do e-mail. Escrever uma carta para alguma pessoa querida é uma das experiências mais prazerosas que um ser humano pode fazer e receber é uma das maiores alegrias do mundo. A carta mostra a pessoa em toda a sua profundidade. O cheiro, o toque, a maciez...Escreva uma carta para alguém de que você gosta muito ou ama e veja o milagre das palavras acontecer. Não dói nada e provoca efeitos duradouros.

Wallace Trovador

A saudade da Impermanência.

O mundo é uma terra de contrastes. Estamos à mercê das vicissitudes eternas do destino.Perder alguém que estimamos muito é doloroso, porém a finitude aparece para todos nós como um monstro impassível que vai imortalizar o ente querido em nossos corações. A morte é fastidiosa, mas também heróica para que o ciclo da vida esteja sempre se repetindo. Deixar de existir, ironicamente engrandece a vida e nos mostra, o quanto ela é sagrada.

Wallace Trovador

Estamos prestes a adentrar o mês de maio. Incertezas ardem meu corpo por todos os poros imagináveis e inimagináveis. O que são estas pessoas que entram em nossas vidas? Mostram-nos o que há de melhor e pior no ser humano. Ardor e estupor por todos os lados. Nosso coração nos prega peças que até Shakespeare teria condolências em nos apresentar...Ando fustigado pela compreensão mórbida do mundo e da vida. Sempre temos que fazer escolhas..Quer saber? Fazer escolhas é muito cansativo. Porque temos sempre que ficar fazendo escolhas? Tristeza...luxúria...ventos dionisíacos extravasam meu coração..este órgão tão insólito e fugaz. Tenho que decidir novamente e novamente....para os fortes, uma lágrima é o sentido da vida!

Wallace Trovador

Sei como muitos já fizeram isso, mas darei um pouco da minha contribuição ao  amor....

Uma Ode ao Amor

O Amor é uma dádiva que nos inquieta
Que faz os poetas
Que comprazem os ascetas
Ele nos fustiga com sua volúpia
Sua Fúria nos cega

O Amor é uma chuva de verão
com sua intensidade
seu calor que causa preenchimento e vazio
o ser que ama, pode ser amado ou não
porém, nunca se compromete com a razão

O Amor é um poço de lágrimas
uma chaga indelével do gênero humano
que nos suga e sufoca
nos silencia e vilipendia

O Amor é uma chave para o paraíso ou o inferno
pode ser uma prisão ou a liberdade
amar ardentemente
nos faz vivos e presentes no mundo

O Amor é o fogo do coração
o vermelho da paixão
amar é padecer na linha tênue
do perigo e da razão
do consentimento e da compaixão

A luz do Tempo

A luz do Horizonte é uma Treva Infinita
Uma Razão Maldita
Uma Oportunidade perdida
Um coração dilacerado pelo tempo
pelo vento , pelo momento

A dor da razão escrutina nosso alvorecer
nosso entardecer
nossa razão de ser
O tempo é o senhor da razão
como um trovão
como uma ilusão

As Chamas da mente são um pequeno torrão
são uma manhã fria e inebriante
ou quem sabe aconchegante
As névoas da vida são arrepiantes
ou quem sabe tocantes

A luz do tempo é uma verdade constante
uma sombra no horizonte
uma dama dançante
que caminha ao nosso lado
vendo como nosso olhar
não é nada mais que um além do horizonte

Wallace Trovador